APU presente em audiência pública contra a privatização da Sabesp na Câmara Municipal de Diadema

A Associação foi representada por sua diretora de Projetos, Francisca Adalgisa da Silva. O evento “Não à privatização da Sabesp – Água não é mercadoria” aconteceu na última terça-feira, 30 de maio.

Sempre engajada com as questões do saneamento, a Associação dos Profissionais Universitários da Sabesp (APU), representada pela diretora de Projetos Francisca Adalgisa da Silva, participou de mais um ato em defesa da água do povo de São Paulo. Desta vez, a especialista integrou o debate sobre o tema na Audiência Pública “Não à privatização da Sabesp – Água não é mercadoria”, realizado na última terça-feira, 30 de maio, na Câmara Municipal de Diadema/SP.

Com auditório cheio, o evento contou com presença expressiva de movimentos e entidades atuantes no município. Além de Francisca, participaram da mesa os vereadores Neno e Lilian Cabrera, os deputados Luiz Fernando, Paulo Reis; José Faggian, presidente do Sintaema; Amauri Pollachi, conselheiro do Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (ONDAS) e diretor de Relações Externas da APU, a professora Dagmar (Movimento de Mulheres), Juliana Sales (Diálogo e Ação Petista – CUT), Antonio Fidelis (Olho D´Água). A reunião contou ainda com a presença de Ronaldo Coppa, representante dos Empregados do Conselho de Administração da Sabesp.

Na oportunidade, Francisca Adalgisa da Silva  falou sobre a privatização da Sabesp e o possível impacto nas tarifas. A diretora da APU reforçou que a companhia é grandiosa, atende 28 milhões de pessoas no Estado de São Paulo, sendo 21 milhões somente na região metropolitana. A diretora da APU enfatizou que a Sabesp tem responsabilidade pela vida de milhões de pessoas e explicou que se não tem saneamento, a qualidade de vida se deteriora. “A Sabesp tem esse papel extremamente importante de cuidar da vida das pessoas. É mais do que levar saneamento, atualmente, a Sabesp tem cerca de 50,3% das ações, ou seja, já somos uma companhia mista. Não somos mais uma empresa 100% pública. Existe um conjunto de acionistas minoritários, que faz parte da gestão”, pontuou.

Dando continuidade à apresentação, Francisca apresentou dados da companhia, mostrando que a última receita gerada foi de 22 bilhões e que a empresa é saudável financeiramente, atendendo 375 municípios, com 28 milhões de clientes. Além disso, 83% das economias da Região Metropolitana de SP estão conectadas às redes coletoras da Sabesp, com previsão de investimentos de 26 milhões para os próximos anos.“É uma empresa que recebe e se mantém com tarifa e ainda consegue investir porque é a maior companhia de saneamento do Brasil em termos de investimento com receita própria, que não depende de capital do estrangeiro ou recursos da União”, detalhou. !É a sexta menor tarifa do Brasil. A Sabesp tem o seu papel social e deve cumprí-lo: tarifas com condições de pagamento pela população e com capacidade de investimentos”, sublinhou a especialista.

Para assistir ao evento na íntegra, acesse o vídeo abaixo – Francisca fala a partir do minuto 30′:

 

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A Associação dos Profissionais Universitários da SABESP visa representar os trabalhadores do setor de saneamento, bem como ser uma ponte entre o setor e a sociedade.